Stiglitz: como bancos tornaram-se ameaça global – agosto – 2015, 4p.

Stiglitz resume em artigo de uma página a importância e o drama da ruptura entre quem acumula riqueza e quem investe: os recursos imobilizados em aplicações financeiras poderiam responder às necessidades da reconversão tecnológica para parar de dilapidar o planeta, e às necessidades de financiar a inclusão produtiva es políticas sociais. Vindo de quem vem, esta mensagem é um colírio. (L. Dowbor)
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13 de agosto de 2015 at 11:06 Deixe um comentário

Carlos Lopes – «A Addis Abeba, nous avons gagné un nouveau débat» – julho – 2015, 3p.

“La question de la fiscalité est à l’ordre du jour. Chacun a sa propre démarche en la matière. Il y a l’initiative du G7, du G8, des Etats-Unis au niveau de leur sénat etc. Il y a un intérêt nouveau pour cette question transversale. L’Afrique n’a pas été prise au dépourvue grâce en partie au rapport Tabo Mbeki. Ce document a pesé énormément dans les débats et les langages. L’Afrique a fait un travail unique sur cette question des flux financiers illicites désormais prise en compte. Au final, ce qu’il faut retenir c’est une nouvelle conception du financement du développement.” (Carlos Lopes, Subsecretário Geral da ONU, diretor da Comissão Econômica para a África). (L. Dowbor)

 

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30 de julho de 2015 at 14:11 Deixe um comentário

Claire Provost e Matt Kennard – The obscure legal system that lets corporations sue countries – The Guardian – June – 2015, 5p.

As corporações internacionais estão ampliando radicalmente os seus instrumentos jurídicos de poder político. Nas palavras de Luís Prada, um advogado de governos em litígio com grupos mundiais privados, “a questão finalmente é de saber se um investidor estrangeiro pode forçar um governo a mudar as suas leis para agradar ao investidor, em vez de o investidor se adequar às leis que existem no país.” Hoje as corporações dispõem do seu próprio aparato jurídico, como o International Centre for the Settlement of Investment Disputes (ICSID) e instituições semelhantes em Londres, Paris, Hong Kong  e outros. Tipicamente, irão atacar um país por lhes impor regras ambientais ou sociais que julgam desfavoráveis, e processá-lo por lucros que poderiam ter tido. O amplo artigo publicado no The Guardian apresenta este novo campo de relações internacionais que está se expandindo e mudando as regras do jogo. Os autores qualificam esta tendência de “an obscure but increasingly powerful field of international law”. (L. Dowbor)

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15 de junho de 2015 at 12:16 1 comentário

Amir Khair analisa a dinâmica da dívida pública – junho – 2015, 1p.

Amir Khair me parece hoje a pessoa que melhor acompanha a questão dos juros sobre a dívida pública, a Selic, os seus (poucos) impactos sobre a inflação, o seu (enorme) impacto sobre a transferência dos recursos dos nossos impostos para intermediários financeiros, e o travamento da capacidade do Estado expandir investimentos no social e nas infraestruturas. E com uma taxa beirando 14%, muitos empresários da economia real estão preferindo fazer aplicações financeiras (risco zero, liquidez total). (L. Dowbor)

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15 de junho de 2015 at 11:57 Deixe um comentário

J. Stiglitz – Rewriting the rules of the American Economy: an agenda for shared prosperity – junho – 2015,115p.

Joseph Stiglitz organizou um documento muito forte, que representa uma agenda para os Estados Unidos, hoje presos numa armadilha de elites que insistem em combater políticas sociais, promover mais desigualdade e atacar políticas ambientais. Invertendo radicalmente as velhas visões, o amplo grupo de economistas que participam rejeita “os velhos modelos econômicos”: “As novas pesquisas e formas de pensar que emergiram como resultado [das crises] sugerem que a igualdade e a performance econômica constituem na realidade forças complementares e não opostas”. Segue uma ampla agenda prática de desenvolvimento inclusivo. O documento coincide praticamente com o The Next System lançado em março 2015 por Gar Alperovitz, Gus speth, Jeffrey Sachs e outros. Os economistas americanos estão acordando e construindo novos rumos. Aqui estamos tentando voltar ao que eles estão abandonando. Os dois documentos constituem instrumentos preciosos para repensarmos a economia política. (L. Dowbor)

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8 de junho de 2015 at 11:52 Deixe um comentário

Walden Bello – Asian Infrastructure Investment Bank (AIIB) – Abril – 2015, 2p.

Importante análise de Walden Bello sobre a dimensão financeira da multipolaridade, agora reforçada com a criação de um banco de investimento asiático com iniciativa chinesa mas com participação também de países europeus que não querem perder chances de contratos. Claramente, isto desloca a centralidade do Banco Mundial e do FMI, e vai na mesma direção das recentes iniciativas dos Brics na reunião de Fortaleza: “China’s move to found the AIIP is the third major initiative it has been involved with in less than a year to establish multilateral alternatives to the World Bank and the International Monetary Fund (IMF).  Last July, during the BRICS (Brazil, Russia, India, China, South Africa) summit in Fortaleza, Brazil, it was central in setting up the New Development Bank, to which it and its partners would contribute $100 billion as initial capitalization for the institution.  At the same gathering, China and its BRIC partners also set up the Contingency Reserve Arrangement, a thinly veiled alternative to the IMF to assist BRICS and eventually other developing countries suffering from balance of payments crises.” Artigo curto mas que foca bem um deslocamento importante dos equilíbrios internacionais.(L. Dowbor)

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1 de abril de 2015 at 12:58 Deixe um comentário

Gar Alperovitz e outros – The Next System – March 2015, 21p.

As tensões sistêmicas estão se aprofundando. Envolvem os dramas ambientais (água, solo, clima, biodiversidade…) e sociais (fome, emprego, desigualdade, violência), bem como o absurdo dos recursos servirem a especulação financeira em vez de responder aos desafios. Iniciativa importante de Gar Alperovitz, Gus Speth, Jeffrey Sachs, Robert Reich e muitos outros de lançar uma plataforma de construção de uma alternativa sistêmica. Segundo os organizadores, “Today’s political economic system is not programmed to secure the wellbeing of people, place and planet. Instead, its priorities are corporate profits, the growth of GDP, and the projection of national power. If we are to address the manifold challenges we face in a serious way, we need to think through and then build a new political economy that takes us beyond the current system that is failing all around us. However difficult the task, however long it may take, systemic problems require systemic solutions.” (L. Dowbor)

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31 de março de 2015 at 17:14 Deixe um comentário

Ladislau Dowbor – The current financial system jams the country’s economic development – fev – 2015, 12p

Inequality is exploding. Oxfam is spreading the word and the figures, Crédit Suisse shows us where the wealth is going, Thomas Piketty shows how it works in rich countries. The money has to come from somewhere: this paper presents the Brazilian equivalent of the overall financialization system. The important initiative to promote inclusion, jobs and unrequited transfers to the poor during the Lula and Dilma administrations has produced excellent results. But the financial system of income and wealth concentration has caught up with the initiatives and is stalling the Brazilian economy through huge interest rates on consumers, investors and the public debt. See the mechanism and the numbers in this short report. All figures are referred to primary sources through links, and easy to check. (L. Dowbor)

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5 de fevereiro de 2015 at 19:39 Deixe um comentário

Ladislau Dowbor – O sistema financeiro atual trava o desenvolvimento econômico do país (Versão atualizada) – fev – 2015, 14p.

Quanto mais se aproximam as eleições, mais somos bombardeados por notícias catastróficas sobre a economia, de preferência acusando a gestão atual. Com a forte ideologização do debate deixa-se de lado o óbvio: a esterilização dos recursos do país através do sistema de intermediação financeira, que drena em volumes impressionantes recursos que deveriam servir ao fomento produtivo e ao desenvolvimento econômico. Os números são bastante claros, e conhecidos, e basta juntá-los para entender o impacto. (L. Dowbor)

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2 de fevereiro de 2015 at 10:44 1 comentário

Josefh E. Stiglitz – Inequality Is Not Inevitable – julho, 2014, 4p.

Forte artigo de Joseph Stiglitz (em inglês) sobre o drama da desigualdade, que se tornou um circulo vicioso descontrolado, com os grandes grupos financeiros manejando suficiente apropriação da política para torcer as leis, e em particular o sistema tributário, a seu favor, além de executivos ganhando 300 vezes o que ganham os empregados.  Em resumo: “The American political system is overrun by money. Economic inequality translates into political inequality, and political inequality yields increasing economic inequality.” Do lado da produção, o sistema destrói o meio ambiente. Do lado da distribuição, desarticula a sociedade. E pela apropriação da política, os intermediários financeiros se apropriam dos recursos que seriam necessários para inverter as duas tendências criticas. (L. Dowbor)

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7 de julho de 2014 at 10:30 Deixe um comentário

“A taxa Selic é o veneno da economia”. Entrevista especial com Amir Khair – abril – 2014, 2p.

Torna-se cada vez mais importante sistematizar e divulgar as informações sobre a imensa deformação do nosso sistema econômico através da taxa Selic elevada e dos juros praticados pelos bancos comerciais e pelos crediários do comércio. O volume de recursos desviados do que poderiam ser investimentos públicos e políticas sociais, de poupanças nossas esterilizadas em aplicações financeiras quando poderiam fomentar atividades econômicas, bem como a esterilização da capacidade de compra da população pelos crediários com juros exorbitantes, leva ao triplo travamento da economia, pelo lado das políticas públicas, do investimento privado e da capacidade de compra da população. A mudança das regras do jogo na área financeira está se tornando uma questão central para o nosso desenvolvimento. A entrevista de Amir Khair ajuda muito nesta compreensão. (L. Dowbor)

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9 de abril de 2014 at 12:03 1 comentário

The decision on Major Issues Concerning Comprehensively Deepening Reforms in brief,China Daily – november – 2013, 12p.

A China evolui para uma “mix” cada vez mais sofisticado e pragmático de orientações políticas e econômicas. Pelo peso da China, vale a pena entrar no detalhe, que aparece no documento, que Martin Wolf, do Financial Times, chamou recentemente de “o modelo para as reformas em curso” na China.Vale a pena dar uma olhada no documento original. É sempre melhor do que os comentários.

Na parte de “princípios”, o documento se refere à orientação geral para uma “economia socialista de mercado”, e à necessidade de avançar para uma institucionalização da democracia socialista, sob liderança do Partido Comunista da China. Trata-se de respeitar o “sistema nuclear de valores socialistas”, e de desenvolver uma “civilização eco-consciente”. Estes princípios deverão guiar a China rumo a 2020. Em termos econômicos e institucionais, trata-se de manter o papel central do setor público, mas permitindo vários tipos de propriedade: “O sistema econômico da China se apoia na propriedade pública servindo como sua estrutura principal mas permitindo o desenvolvimento de todos os tipos de propriedade. Tanto a propriedade pública como não pública são componentes-chave da economia socialista de mercado”. Trata-se portanto de uma “economia de propriedade diversificada” (diversified ownership economy). As diversas formas de propriedade “terão assegurado igual acesso a fatores de produção, concorrência aberta e justa no mercado, e a mesma proteção legal e supervisão”. A importância do documento, aqui na sua versão abreviada, é que no detalhamento das medidas, que vão desde a propriedade intelectual até a gestão do sistema público, desenha-se a organização e gestão de um país que busca resultados mais do que pureza ideológica. Para o bem ou para o mal, é o que está sendo construído, e o documento representa uma boa ferramenta de trabalho. (L. Dowbor)

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2 de abril de 2014 at 16:07 Deixe um comentário

Ladislau Dowbor – Producers, intermediaries and consumers: the price chain approach – fevereiro – 2014, 15p.

Production chains are becoming more complex, with the different tiers frequently belonging to different corporations, and located in different regions or countries. Between the original producers and the end consumer, there are a growing number of commercial, financial and legal intermediaries who tend to make it more difficult to understand how successive tiers of the production chain are reflected in value added and corresponding prices. This paper suggests that more research be concentrated on the price chain that accompanies the production chain, which would give a clearer picture of where inflation is generated, where major irregularities and oligopoly price fixing may be found, as well as where the procyclical reactions take place, generating instability. Therefore, we shall analyze the concept of the price chain, the dynamics of the production chain control, the power of intermediaries – taking the example of commodity traders – and the role of financial intermediation. The final part of the paper presents the impact on wealth concentration, and the need to improve our understanding of the price formation process, in addition to the traditional measurements of inflation. (L. Dowbor)

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17 de fevereiro de 2014 at 12:24 Deixe um comentário

Clemente Ganz Lúcio, Paulo Jager, Frederico Melo – Para dobrar é preciso distribuir – janeiro – 2014, 25p.

O DIEESE no brinda com excelente estudo sobre estratégias para o nosso desenvolvimento, visão do lado dos trabalhadores. Parte dos dados básicos, como o fato de que dos “47,5 milhões de empregos formais, 72,9% remuneravam seus ocupantes em valores correspondentes a até 3,0 salários mínimos, sendo mais da metade, a até 2,0 salários mínimos (Tabela 5).”, focando também a rotatividade (impressionante),a heterogeneidade tecnológica e os desníveis regionais para elencar propostas que envolvem desde políticas tecnológicas mais abrangentes até o papel do desenvolvimento local e das novas oportunidades em setores como cultura, esporte e semelhantes. Um texto refrescante, pé no chão, uma boa ferramenta de trabalho. (L. Dowbor)

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29 de janeiro de 2014 at 10:49 Deixe um comentário

Oxfam Briefing paper – Working for the Few – janeiro, 2014, 34p.

A Oxfam-UK publicou um excelente estudo sobre a desigualdade no planeta e em vários países. O tema foi adotado como central na reunião do Fórum Econômico Mundial em Davos 2014, foi declarado como principal norteador político na virada do ano pelo Obama, até bilionários estão declarando que deveriam pagar impostos de maneira mais séria. Haverá uma mudança de rumos em curso? O texto da Oxfam, 34 p., está em inglês, francês e espanhol, e constitui uma sistematização impressionante dos dados da desigualdade, combinando tanto a desigualdade de patrimônio (net household wealth) apoiando-se na pesquisa do Crédit Suisse, como dados recentes de concentração de renda, e apresenta em particular dados sobre a apropriação dos processos decisórios dos governos pelas grandes corporações (political capture), o que gera um contexto mais favorável ainda à concentração de renda, processo que se retroalimenta. Uma ótima ferramenta de trabalho. (L. Dowbor)

Introdução geral e links aos textos: http://www.oxfam.org/en/policy/working-for-the-few-economic-inequality

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22 de janeiro de 2014 at 22:06 Deixe um comentário

Gar Alperovitz – Nationalize Banks That Overwhelm Regulation – janeiro – 2014, 1p.

Os desmandos dos grandes bancos já não estão por demonstrar. Uma coisa é a crise de 2008 e a imensa pressão para se cobrir rombos especulativos com dinheiro público, ação que até hoje trava as economias desenvolvidas. Os Estados Unidos se safam em parte irrigando a economia com dólares emitidos, eles que estão protegidos do impacto de desvalorização pelo fato da moeda deles ser internacional e o impacto de impressão do papel se diluir pelo planeta afora. Mas indo além desta crise, temos a manipulação do Libor e do Euribor, lavagem de dinheiro em grande escala do HSBC, a gestão de dinheiro de evasão fiscal (20 trilhões de dólares segundo o Economist, cerca de um terço do PIB mundial) pelos 28 bancos “sistêmicamente relevantes”, indo até fraudes generalizadas com cartões de crédito e semelhantes. Gar Alperovitz participa aqui de um debate no New York Times, em que se coloca o problema que vai além do “too big to fail”: são grandes demais, têm vínculos políticos demasiado poderosos e extensos para que sequer sejam regulados. Manejam inclusive um volume de recursos que ultrapassa largamente a sua capacidade de gestão racional e de uso produtivo para a sociedade. As nacionalização dos gigantes financeiros mundiais, já operada com ótimos resultados em numerosos países, está colocada na ordem do dia neste debate no New York Times. Impressionante também, nos comentários de leitores, a que ponto a necessidade de mudanças estruturais de fundo no mundo financeiro está se tornando politicamente natural. (L. Dowbor)

»Read my contribution, “Nationalize Banks That Overwhelm Regulation”

»Read the whole debate

14 de janeiro de 2014 at 11:22 Deixe um comentário

Stiglitz e a responsabilidade corporativa – Dez. 2013, 4p.

No 2013 UN Forum on Business and Human Rights, em 3 de dezembro de 2013, Joseph Stiglitz apresentou uma visão dura e realista do comportamento das corporações, tanto do ponto de vista da diluição de responsabilidades frente aos abusos cometidos, como da apropriação dos legislativos para torcer as leis em sua vantagem, criando a sua própria legalidade. Em 4 páginas, uma das melhores avaliações que tenho lido sobre o problema que toca afinal ao comportamento do principal vetor de poder hoje no planeta. O texto vai além do imenso avanço que já representaram os “Guiding Principles” coordenados por John Ruggie (ver http://dowbor.org/2013/10/john-gerard-ruggie-just-business-multinational-corporations-and-human-rights-w-w-norton-new-york-ouctober-2013-3p.html/ ). O Estado e formas mais incisivas de regulação precisam estar presentes em outro nível. (L. Dowbor)

 » Acesse o artigo na íntegra 

Para uma análise em espanhol:

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13 de dezembro de 2013 at 11:30 Deixe um comentário

José Fernando Pérez Oya – La obstinación de las políticas Neoliberales en Europa y España y sus crasos errores – dic – 2013, 3p.

Os estudos de José Fernando Perez-Oya trazem ao mesmo tempo a visão geral das discussões sobre os desequilíbrios macroeconômicos da União Europeia, e a preocupação específica sobre a situação da Espanha, submetida não mais ao consenso de Washington, mas a um “Consenso de Berlim”. “Prefiero pensar que las decisiones corresponden a un Consenso de Berlín, sucesor del Consenso de Washington, que impone a los países más pobres una política clasista de bajos salarios y de desindustrialización, favorable a un Hegemón regional o a nuevas formas de múltiples imperialismos estratificados hegemónicamente.” (L. Dowbor)

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9 de dezembro de 2013 at 12:24 Deixe um comentário

O protesto nas universidades por um no ensino da economia – dezembro – 2013, 3p.

No seu “Em Busca de um Novo Modelo”, de 2002, Celso Furtado escrevia que “a evolução das estruturas de poder no capitalismo avançado escapa aos esquemas teóricos que herdamos do passado”. Sobre o estudante de economia, “haverá lido de forma assistemática muito material sobre desenvolvimento econômico, conquanto nem sempre tenha encontrado conexão clara entre essas leituras e a realidade”. Gentileza do Celso, este “nem sempre”. O divórcio entre o que se ensina e a realidade a interpretar é profundo. O artigo abaixo aponta o movimento de mudança, quando não de revolta que está se gerando. Às iniciativas mencionadas, podemos acrescentar o New Economics Foundation, Alternatives Economiques, Real World Economics e outros movimentos e núcleos de pesquisa. Muito saudável este retorno à um ensino da economia que pense os “outcomes”, os resultados finais que desejamos, e não só os “ouputs”. (L. Dowbor)

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3 de dezembro de 2013 at 16:53 Deixe um comentário

Dominic Rushe – JP Morgan Chase agrees record $13bn settlement charges over toxic mortgages – novembro – 2013, 2p.

JP Morgan vai pagar 13 bilhões de dólares de multas por diversos tipos de fraude. A multa é dividida entre fraudes contra o sistema financeiro, defraudamento de clientes, ilegalidades com o fisco e outras práticas. Nada de muito novo para quem acompanha o comportamento dos bancos, mas um bom exemplo, didático, de a que ponto chegaram os mecanismos de apropriação de dinheiro através de mecanismos financeiros hoje sem regulação. Significativo também que desta vez o “settlement” via pagamento de multa não envolva prescrição das responsabilidades judiciais, como normalmente ocorre. Texto simples e didático, bom instrumento de trabalho para quem ensina ou quer compreender mecanismos financeiros. (L. Dowbor)

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21 de novembro de 2013 at 10:59 Deixe um comentário

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